terça-feira, 30 de agosto de 2011

Eu quero você, agora.


Sereny olhava por entre as janelas daquelas casas, imaginava se as pessoas que lá moravam eram felizes. Pensava na sua felicidade e sorria, ao imaginar como sua vida poderia ser... e se encher de possibilidades.

Ela andava calmamente, sem pressa alguma, mesmo sabendo que possivelmente já estava tarde, possivelmente ela estava atrasada. Ela parou seus passos por alguns segundos, encostou um de seus pés na parede, dando três chutes leves  e acendeu o seu cigarro, com os olhos fechados. Ela ainda caminhava calmamente, arrastando os pés, ouvindo o som do quebrar das folhas ao chão e sorrindo feito uma boba.

Ela soltava seus cabelos e balançava-os enquanto levava seu cigarro com sabor adocicado de cravo aos lábios, fumando-o com ainda mais calma, do que andava.Ela puxava para baixo sua saia e ajeitava de alguma forma a camisa que vestia, abrindo os dois primeiros botões.Tirava o cigarro dos lábios e andava com um pouco mais de rapidez.

E cantava baixo aquela canção que não lhe saia da mente:

"...Me and the Dragon
Can chase all the pain away
So before I end my day
Remember

My sweet prince
You are the one..."


Andou mais alguns passos, jogou o cigarro ao chão e parou novamente, pedindo um capuccino de baunilha.Tomou-o enquanto ainda caminhava e sentia o vento bem frio, batendo no seus rosto. E parou em frente a uma árvore, ao lado de um banco, mas permaneceu de pé, encostada na árvore.

Fechou seus olhos enquanto tomava o último gole do capuccino e jogou o copo ao lixo. Acendendo mais um cigarro com seus olhos já abertos. Ela fumava... olhava as pessoas  ao seu redor... casais, familias, crianças brincando, senhores, senhoras... todos aparentemente felizes. Novamente começou a pensar em como seria seu futuro. Se irritou com tal pensamento, por ter sido um pouco pessimista dessa vez e fumou rapidamente, um trago seguido do outro, com o rosto demonstrando a expressão de um sentimento amargo.

Com a mente perturbada com dúvidas que não queriam sair... ela fechava aindas mais o rosto, enchendo-o de uma expressão mórbida e fria. E levava o cigarro novamente aos lábios, deixando-o lá. E olhando para a fumaça, para o caminho que ela formava no ar, suas espirais....

Suas costas doiam, então retirou delas a bolsa que carregava, jogando-a ao chão.E suspirou longamente. Ficou imóvel, tragando seu cigarro e soltando a fumaça, sem se movimentar.
 Ouviu seu nome ser susurrado ao seu ouvido.Enquanto as mãos que vinham por trás de seu corpo, laçavam sua cintura.Virou-se e com um impulso tremendo, abraçou-o fortemente sem querer solta-lo por nada.

Eles se olharam por um longo tempo e juntaram os lábios demoradamente. Sereny levava sua fria mão ao rosto dele, como sempre fazia e Koji ainda tinha suas mãos sobre a cintura dela, mas a apertava ainda mais contra seu corpo.Novamente se olharam e novamente se beijaram dessa vez, com mais paixão e desejo...ele foi  adentrando-lhe a boca e desbravando o interior com sua língua, numa dança sensual com a dela, passando as mãos por todo o corpo dela e apertando-a, enquanto ela passava seus braços pelo corpo dele e mordia-lhe os lábios....permaneceram nesse beijo intenso, até que ambos ficassem completamente sem fôlego.

Sereny parou aquele beijo, repirando com dificuldade e curvando um pouco seu corpo, recostando sua cabeça sobre o ombro dele.Enquanto ele ia passando seus lábios pelo pescoço dela.

 -Vamos para a minha casa, querido..?  - Disse ainda ofegante, erguendo seu rosto e pondo-se a encara-lo.

Koji, moveu a cabeça positivamente e afastando-se dela, estendeu as mãos para que ela as segurasse. E sairam andando pelas ruas em silêncio e não estavam muito longe da casa de Sereny.



Estava de noite e ela acendia mais um cigarro, enquanto ele resmungava baixo e tentava fazer apaga-lo.E foram andando por mais algumas ruas até chegarem na frente da casa dela. Ela abriu sua bolsa, jogou o cigarro no gramado e abriu a porta, olhando pra ele.Entraram na casa, deixaram os casacos no sofá e se sentaram, lado a lado.

Koji deixou suas mãos nas pernas dela e foi levando seus lábios até o pescoço dela, beijando-o delicadamente e depois mordendo com força, enquanto ia subindo suas mãos. Ela começava a se contorcer e delirar. Então se afastou dele dizendo:

-Está com fome..?

Ele a encarou com um rosto confuso, enquanto ela se matava em pensamentos:
-"Que tipo de pergunta é essa, enquanto seu namorado, está mordendo seu pescoço e o clima está esquentando?"

Sereny contorceu o rosto e fez sinal de negativo, rindo... com as bocheas já coradas. Ele sorriu para ela segurou-lhe os braços puxando-a para cima dele.
Ela se sentou sobre o colo dele e se agarrou em seus ombros, comprimindo seu corpo contra o daquele homem.
As mãos fortes dele, firmes na cintura dela, deslizaram para dentro da camisa que ela vestia, passando pela pele fria e lisa de suas costas, depois indo até sua barriga e subindo até seus seios.Os dois se tocavam fortemente, beijando-se com uma certa rapidez enquanto puxavam-se todo o tempo.
Ela se remexia sobre o colo dele, enquanto ele retirava sua camisa e descia, escorregando seus lábios pelo pescoço dela e depois pelo ombro.... pelos seios...

Ele abriu o sutiã da moça, enquanto ela ainda se debruçava sobre o corpo dele, beijando-lhe os lábios com ainda mais desejo e retirando-lhe a camisa, depois passeando as mãos pelo peito recém-despido dele.... causando-lhe espasmos e arrepios.
Ele jogou o sutiã dela ao chão e voltou a beija-la rapidamente enquanto deixava suas mãos paradas entre as pernas dela e ia movendo seus dedos, colocando-os sob o tecido que a vestia por debaixo de sua saia e aprofundando delicadamente seus dedos,

Ela percorria o rosto todo dele, com os lábios e depois deixava-os no lóbulo da orelha dele, mordendo-o de leve e respirando ofegantemente...depois susurrando:
-Koji....calma, vamos pro meu quarto.

Ele parou de movimentar seus dedos e a levantou em seu colo, andando com ela assim, pelo pequeno caminho, até chegar  no quarto dela e deixa-la na cama, assim como estava e se deitar ao lado dela.
Ela segurou  a calça dele e abriu o ziper da mesma, forçando o cós para baixo, enquanto ele retirava-lhe a saia, deixando-a apenas vestindo sua calcinha.

Ela empurrou-lhe o corpo calmamente, e sentou-e sobre o quadril dele, puxando para baixo a calça que ele vestia e depois novamente se sentando sentindo os corpos colados.
O homem, beijou-lhe o corpo calidamente, arrancando-lhe pequenos gemidos, enquanto ele a acariciava nua e deixava que seus dedos, percorressem e se movimentassem pelo baixo ventre dela.

-Eu quero você, agora. - Disse ela, com a voz trêmula.

Depois ela procurou os lábios dele e ao encontra-los, apenas segurou-o em sua intimidade e  uniu-se nele. Os dois se moviam devagar, sentindo o calor de cada toque e de cada movimento.
Sereny deixava seus braços em torno dos ombros dele e mordia-lhe os lábios para conter um gemido, que ameaçava deixar escapar dos seus lábios, por senti-lo dentro dela, de um jeito tão delicioso.

Ele deixava suas mãos um pouco abaixo da cintura dela, ajudando-a a se movimentar e beijando-lhe os lábios com calma.Ele sentiu o corpo dela estremecer sobre o seu e não conteve um som rouco que foi se formando em sua garganta.
Ela erguia-lhe o rosto e mordia-lhe o pescoço elevando ainda mais os sons que ele produzia. Ele se movimentava com rapidez e a apertava contra seu corpo, enquanto ela começava a mover seu baixo ventre, acompanhando-o e voltava-se a ele, mordendo-lhe o lábio inferior, para abafar um gemido que ela sabia que não conseguiria conter.

Ela tremia e respirava ofegantemente, cravando as unhas no ombro dele, enquanto estremecia nos braços dele, que lhe envolviam todo o corpo. E logo em seguida ele se desfez, deixando a cabeça cair de leve para trás e parando para respirar como se naqueles momentos anteriores ele tivesse esquecido de realizar tal ato.

Eles se deitaram, ainda ofegantes, quentes e em extase. Ela se apoiou no peito dele, dando pequenos beijos em seu pescoço e sentindo que suas pernas ainda tremiam e seus olhos ainda estavam fechados.
Após um longo silêncio ela lhe chamou o nome:
-Koji....

-O que foi, meu amor...? - Perguntou com doçura, enquando beijava-lhe as mãos.

-Eu....amo você.

Ele olhou para ela, sorrindo de um jeito que ela achou engraçado e beijando-lhe os lábios, pode retribuir o que ela havia dito.

Sereny ainda olhava para ele, enquanto ele novamente se deitava e a puxava para mais perto, deixando que seu braço caisse sobre o corpo dela.
A moça colocou sua mão sobre a dele e erguendo-se um pouco, esticou o lençol leve sobre os corpos. Novamente olhou para ele, que estava de olhos fechados, respirando fundo e depois virou o rosto, deixando que seu rosto se acomodasse no pescoço dele.

E assim, Koji e Sereny adormeceram... juntos...

Eles queriam apenas sentir cada sensação, sem pressa alguma....queriam que o amor que sentiam, tomasse posse dos corpos.. e nunca os abandonasse.

De manhã, Sereny acordou e soltou-lhe as mãos delicadamente, procurando não acorda-lo para se levantar.Ela jogou sobre seu corpo um roupão de seda, caminhou até a cozinha e começou a preparar capuccino para os dois. Se lembrava da noite e sentia seu coração começando a acelerar, sorria novamente feito uma boba e voltava-se para o quarto.

Sentou-se na cama e beijou o rosto de Koji, enquanto ele abria os olhos calmamente.

-Que cheiro gostoso, amor...

Ela sorria, depositando vários beijos pelo caminho do rosto dele, parando nos lábios. E depois entregando para ele o copo.

Tomaram o capuccino em silêncio, se encarando.Os cabelos dela, desordenados caíam sobre o rosto e o roupão decaía sobre o ombro, deixando uma parte dos seios aparecendo.
Ele deixou o copo no criado-mudo e esticou seu corpo para o dela, levantando-lhe o roupão e contorcendo o rosto, maliciosamente...enquanto ele mudava seu caminho e o descia novamente.

Sereny olhou para ele e sorriu, enquanto ele ia retirando-lhe o roupão e depois o copo de suas mãos.Ia beijando-lhe o ombro e puxando-a para mais perto de si e a deitando ao lado dele.

-Vamos apenas ficar deitados..? -Perguntou ela, querendo que a resposta dele, fosse um sim.

-Por enquanto sim.  - Disse, ele, rindo.

E assim permaneceram durante a manhâ, se acariciando de leve.... dando beijos calmos e delicados..
sentindo os corpos...o amor que emanava dos corpos....

Não iriam deixar que aquilo chegasse ao fim, queriam fazer dez minutos parecerem dez horas. Então não tiveram pressa de nada, apenas deixaram que aquela manhã se arrastasse e por fim, acabaram adormecendo novamente, unidos...grudados...colados...

E mesmo em sonho, não desejavam se separar por nada.
Se desejavam até o fim...
não até o fim do dia, até o fim do mês, ou do ano....
Se desejavam até o fim... da eternidade.....



~Em uma madrugada, quente e apaixonante em que eu te entrego mais um delírio~

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