quinta-feira, 27 de outubro de 2011
O amor...
Sentimento quente e atordoante, que retira e ao mesmo tempo te enche de outros sentimentos que fazem de você outra pessoa e enquanto isso, mostram-te quem você é, verdadeiramente...
Sentimento que rouba todos os seus pensamentos e fazem com que eles pertençam a uma única pessoa, desde o momento em que desperta de manhã, até o que adormece quando de noite.
Sentimento que por muitas vezes destroça os corações e fazem feridas que custam à sarar....
Sentimento que faz com que todo o mundo pareça mais belo, com que todos os seus planos, abracem e carreguem junto a pessoa a qual se ama.
Sentimento que faz gritar, chorar, sonhar, perder-se, achar-se, entrar em milhares de dúvidas e com um simples olhar, solucionar todas.....
Sentimento que custa a morrer.... mas morre.
Sentimento que custa a renascer, mas renasce.
Sentimento que custa a encontrar outro coração para amar, mas acha.
Sentimento que custa a fazer você encontrar aquele que você quer ter sempre por perto, mas encontra.
Sentimento louco...
Sentimento que fez aquela garota esquecer e deixar para trás amores passados.... a fez esquecer a promessa de desistir de amar, a fez seguir em frente e aceitar sentir tudo isso de novo....
Sentimento que a fez abandonar também a maldita mania de começar tudo pensando no fim... e simplesmente viver....
E cada sensação que esse amor lhe entrega, a faz enxergar o quanto sua decisão foi a melhor a ser tomada.... E ela tem esse sentimento tão complexo dentro do peito, renascido e crescente....
Amor....
Delicado, porém selvagem....
Puro, porém perverso....
Doce e ao mesmo tempo picante..
.
Sentimento que ela carrega no peito... da forma mais intensa e verdadeira, que já pode ter...
" Ela se lembra dos toques, que as mãos dele delicadamente depositavam em sua pele. Lembra-se de como sentia-se bem ao lado dele, de como sorria de um modo bobo, ao olhar nos olhos dele. Lembra-se do medo que sentiu de perdê-lo, por várias vezes e que sabe que ainda irá sentir.
Não é nada fora do normal. - Pensa ela. Afinal ela só tem medo de perdê-lo, pois o ama. "
O sentimento traz consigo também sensações inconstantes.
"Ela decide esquecer dos medos... e começa a lembrar-se dos beijos, que os lábios macios dele, deixavam apaixonadamente em seus lábios. Desde o primeiro... tímido e até meio desconcertado.... mas que a fez se apaixonar ainda mais por ele. Até aqueles mais fortes, mais intensos... aqueles que lhe tirou o fôlego, lhe deixou com as bochechas rubras, lhe deixou ofegante e fez com que ela desejasse ficar cada vez mais perto, e mais perto.. e mais e mais e mais...."
O sentimento fez com que ela decidisse tornar-se dele, com que ela o escolhesse, para ser o seu primeiro homem..... e com que ela desejasse que fosse também o único.
"Ela trazia à mente as lembranças mais quentes. Podia até sentir de novo a lingua dele deslizando pelo seu pescoço, as mãos dele brincando por seu corpo, o aroma da pele dele.... podia sentir cada uma das sensações.... mas ainda assim queria mais.
Ela podia fechar seus olhos e mergulhar em um delírio, formado de todas as coisas que ela desejava poder ter e fazer com ele.
Podia sentir o sabor do beijo dele, os arrepios que os toques lhe causavam, a respiração ofegante dele em seu ouvido e as mãos ousadas percorrendo cada pedaço do corpo e acariciando, tocando, dedilhando, apertando, arranhando... e ficando cada vez mais leve, conforme aprofundavam-se secretamente.
Podia ouvir a voz dele, chamando o seu nome, os braços envolvendo-a, e os corpos unindo-se calmamente... como se precisassem sentir cada sensação do modo mais lento, apreciar cada caricia e cada movimento, sentir o corpo do outro, unir-se... como uma forma de um amor extremo, que eles sentiam um pelo outro."
E a única certeza que ela teve ao descobrir que o amava, é que a única coisa que ela fará todos os dias por ele, será amá-lo louca, intensa, verdadeira e profundamente. Não é um amor comum, que ela pode comparar com nada que ja tenha sentido.
É um amor que se manifesta em forma de música, em forma de sussurros, de palavras, de toques, de olhares, de desejos, de sonhos.... sem pressa, mas com o desejo de compartilhar tudo logo.
É um amor que mais do que tê-la feito entregar-se para ele e desejar viver com ele eternamente... cresce a cada dia, é um amor que nada pode abalar, é um amor tão forte que ela lutará para tomar forças dele....
Não trata-se de promessas. de compartilhar um futuro. Trata-se de um desejo, que ambos carregam e que lutarão para realizar...
Eles tem tempo e não preciam correr..... o mais importante que era encontrar-se, eles já conseguiram... e ela agradece em todos os seus dias, por isso.
Estarão sempre juntos... pois é esse sentimento que os impulsiona a serem melhores... para eles e um para o outro. Esse sentimento faz com que sigam em frente com seus planos... para mostar o caminho em que irão percorrer juntos formando a linda história que lhes está reservada...
Agora resta-lhe dar à ele todo o seu amor.... de todas as formas possiveis, pois é muito amor para ser somente dito, ou somente expresso em gestos....
Se ela quiser sussurrar... sussurrará....
Se quiser gritar....gritará....
Não importa a forma.... mas o seu amor, chegará à ele sempre....
Pois estão conectados... estão unidos, agora são um só.
O homem que a apaixonou, encantou, enlouqueceu.....
O homem do olhar mais belo e profundo....
O homem que fez com que ela mudasse planos que pareciam decididos...
O homem que conseguiu fazer com que ela se apaixonasse por ele somente com as palavras que ele escrevia....
O homem que aceitou seus delírios...
O homem que entregou à ela um pouco do seu calor...
O homem que foi tomando os pensamentos dela aos poucos...
O homem que diz ser dela... mas que ela diz sempre querer...
O homem que tem o cheiro que a vicia....
O homem que também é poeta, também é corvo, também é guerreiro, também é lobo.....
O homem à qual ela pertence, ama e quer pertencer e amar até o fim da eternidade....
~ Para você~
~Em uma madrugada extremamente quente em que eu busco refugio nas memorias, tão boas~
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Os delírios também são reais...
Ela olhava o relógio e pedia que o tempo acelerasse. Não aguentava mais ficar dentro daquele trem.
As estações passavam tão calmas e seu corpo cansado, ia pendendo para o lado esquerdo e deixava-se adormecer por alguns segundos...
Logo já estava acordada, impaciente... batendo freneticamente o salto de sua bota no chão. Faltavam três estações e ela permanecia olhando fixamente para seu relógio. Fechou seus olhos e pode trazer à mente todas as lembranças que havia formado com aquele homem que ela amava tanto.
E lembrou das sensações que os beijos dele a entregavam, das belas palavras que ele escrevia e dedicava à ela, da voz dele, da intensidade com que ele a abraçava, o modo com que sorria, o modo com que falava, o modo com que franzia as sobrancelhas para expressar o que dizia, o modo com que ele conseguia fazer com que ela se apaixonasse cada diz mais por ele.
Ouviu o som do trem parando devagar na estação em que ela deveria descer e foi saindo do vagão, andando rapidamente, com suas bolsas batendo em seus joelhos. Seus cabelos voavam e batiam em seu rosto e ela corria, mas de modo lento, já que estava com um sapato de salto. Foi subindo as escadas e dando uma arrumada em seus cabelos e esticando o tecido de sua camisa.
Ao longe pode ver aquele homem, olhando para o chão e como se não pudesse mais esperar... correu até chegar perto o suficiente dele e tocar seus lábios com os dele. Unindo depois o beijo em um abraço extremamente apertado. Ela sentia seu coração batendo cada vez mais rápido e mantinha seu olhar fixo aos dele, enquanto meio sem saber o que fazer soltava as bolsas ao chão e embalava o pescoço dele com suas mãos, deixando novamente que os lábios se tocassem e dessa vez que as línguas dançassem juntas.
O beijo se fazia quente como todos os outros, mas os corpos se grudavam mais do que o normal. Ele segurava a pela cintura e apertava o corpo dela contra o seu. Ela levava o rosto até o pescoço dele e deixava-se ficar ali por um tempo, sentindo aquele aroma dele, que ela tanto gostava.
Depositava uns beijos pela pele macia e quente do pescoço dele e depois mantinha os dedos entrelaçados, afastando-se dele e pegando suas bolsas do chão.
Saíram caminhando pela estação e caminharam algumas quadras, conversando sobre os dias anteriores, sobre a rotina, sobre a saudade, os sentimentos, as coisas ruins.... sobre o que tinham vontade de conversar. Logo estavam entrando no apartamento dela. Retiraram os sapatos e foram entrando na sala. Haviam algumas roupas em cima de um sofá e ela foi tratando logo de recolhe-las, deixando em seu lugar a sua bolsa.
Olhou novamente para aqueles olhos e indo na direção dele, deixou que suas mãos ficassem de cada lado do rosto dele e colou os lábios em um beijo com toda a sua paixão, todo o seu amor....
Sem deixar que aquele beijo chegasse ao fim, foram andando da sala para a cozinha. Ela mordeu delicadamente os lábios dele e colocou as mãos no peito dele, afastando-se delicadamente dele e indo para o armário. Ficou na ponta de seus pés e cantando baixo uma das canções de que gostava, pegou uma garrafa de vinho e serviu-a em um par de taças. Entregou uma para ele e os dois beberam juntos, calmamente, sentindo o gosto e apreciando devagar a bebida. Ele fechou os olhos... e moveu os lábios delicadamente e então ela inclinando-se para frente novamente deu uma leve mordida em seus lábios e beijou-o com o sabor do vinho.
Os lábios se tocavam lentamente, mas era como se tivessem com sede de mais. deixaram as taças sobre a mesa e foram se levantando, caminhando em direção ao quarto dela.
Lá, sem soltar-se... sem separar os lábios foram deitando-se na cama. Ele por cima dela e deixando diversos beijos em seu rosto, lábios, pescoço e ombros...
Ele ergueu seu corpo delicadamente e começou a abrir os botões da camisa dela, enquanto ela o puxava para mais perto, pela gola da camiseta.
Os lábios tocavam-se novamente e separavam-se quando a camisa dela já estava aberta. ele olhou para o corpo dela e a levantou sutilmente, abrindo o sutiã da moça, enquanto sentava-se no local onde ela antes estava e ela sentava-se por sobre ele e deixava cada perna de cada lado do corpo dele.
Olhava novamente naqueles olhos e rapidamente juntava os lábios num beijo quente e intenso.... enquanto iam despindo-se devagar. Ela deixava que seus lábios fossem descendo junto a seu corpo e fossem depositando beijos e mordidas pelo corpo dele, passando pelo pescoço, pelo peito, pela barriga e pelo baixo ventre, onde permaneceu... tentando enlouquece-lo.
Ouvia alguns sons que ele produzia e deixava seus movimentos ainda mais delicados e quentes.... e não muito depois subiu novamente seus beijos e nos lábios dele se perdeu, enquanto ia com calma, encaixando-se nele.
Seu corpo tremia, mesmo que fosse quase imperceptível e ele segurava-a com uma mão na cintura e a outra um pouco abaixo das costas.
Se movimentavam juntos, com delicadeza e calma, enquanto os beijos eram apaixonados e cada vez mais quentes. Ela debruçava sobre os ombros dele e movimentava-se com mais rapidez. Foram se deitando sobre a cama e virando um pouco os corpos... sem soltar-se ou desunir-se...por nenhum segundo.
Ela estava enlouquecendo e respirando ofegantemente, enquanto ele a abraçava as costas e depositava alguns beijos aonde ele sabia que a a faria arrepiar.
Ela já não conseguia conter sons e arranhava-o nas pernas... enquanto mexia-se em movimentos rápidos e puxava a mão dele, para entrelaçá-la nas sua., enquanto ele apertava-a contra si.
Os dois estavam ofegantes, e enlouquecidos... moviam-se rapidamente e sentiam o êxtase chegando cada vez mais... e viravam-se um para o outro, acomodando o corpo da melhor maneira possível e entregando-se em um beijo totalmente quente e ardente.
Moviam-se e ela começava a tremer e apertá-lo, enquanto ele ia fazendo mais alguns sons e abafava-os junto aos dela. Os movimentos foram perdendo a velocidade e por fim, os dois permaneceram colados, imóveis, por um tempo, sentindo as sensações à flor da pele.
E permaneceram assim, em silêncio por um tempo... apenas sentindo o calor um do outro. Até que ele se moveu lentamente e a deitou delicadamente em seu peito.
Ela olhava para cima, encantada com a beleza daquele olhar e acariciava o rosto dele com a ponta dos dedos e depois inclinava-se para ele, depositando um último beijo nos lábios dele, seguidos de um desejo de boa noite.
Ele sorriu e a segurou, fazendo com que ela caísse deitada sobre ele. Mergulharam-se em mais um beijo quente e depois se abraçaram por um longo tempo... enquanto ela ia na direção dos ouvidos dele... dizendo alucinada:
-"Eu te quero taaaaaaaaaaaanto......" - beijou o pescoço dele e completou:
-" Te amo taaaaaaaaaaaaaaanto... taaaaaanto ."
e antes que ele pudesse dizer algo... deu-lhe mais um beijo... demonstrando sem palavras o seu amor..
Encarou os olhos dele mais uma vez e sentiu os seus encherem-se de lágrimas.. sem entender o porque. Virou-se para o lado, mas ele a puxou, perguntando se as lágrimas eram de felicidade...
Ela permaneceu em silêncio por um tempo. Sentiu a lágrima escorrer por todo o seu rosto e respondeu:
-" Sim... meu amor. lágrimas de felicidade"
Ele segurou as mãos dela. Ela lembrou-se de quando eles apenas deliravam com um encontro... de quando ele disse que seguraria em suas mãos, para soltar apenas ao fim da eternidade.
Mais uma lágrima escorreu e ele secou-a com as mãos, enquanto ela dizia:
-" Até o fim da eternidade"
E assim, juntos, puderam adormecer... logo depois de tais palavras... e ainda assim, no mundo dos sonhos se encontraram...
estariam sempre unidos, sempre conectados.... não importa aonde estivessem....
Ela sendo somente dele... e ele somente dela...
Queriam um ao outro.... por todo o sempre.
E compartilhavam do amor mais intenso... fazendo-o crescer cada dia mais.. junto a todas as outras sensações que lhes eram entregues..
Tudo começou com os delírios... mas a cada dia a realidade tomava conta de seus desejos... e tornava tudo cada vez mais intenso...
os delírios também são reais... mas ainda assim, a realidade sempre parece surreal.
Ele tinha todo o amor dela e ela todo o amor dele...
Ele dava à ela seu calor... para retirar o frio que ela sentia...
Compartilhavam das sensações mais intensas e apaixonantes..
E o amor só não permanecia intacto com a distância... pois a mesma também o fazia crescer.
As lembranças estavam sempre presentes... e os sentimentos os faziam querer cada vez mais....
Eles não precisavam de mais nada, tinham um ao outro e um caminho inteiro pela frente... para caminharem juntos e nem quando a eternidade chegasse ao fim...eles iriam soltar-se.....
~Em uma madrugada quente.... em que meus sentimentos e pensamentos estão somente em ti, e em que escrevo mais um pouco daqueles sentimentos que ficam presos em mim~
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Fragmentos: Maldita Ignorância Humana - 01/10/11 e 05/10/11
E mesmo estando cada vez mais só, eu tenho certo orgulho da existência que me ronda. Não dá minha existência, pois a mesma, vem de causas muito menos obvias do que simplesmente sexo.Quando digo que me orgulho da existência que tenho ao meu redor, digo que eu deixei de querer adaptação.Tenho orgulho da existência dos meus pensamentos...
Poderia citar Descartes, ou até mesmo Nietzsche...
"Penso, logo existo. " ou seria "Existo, logo penso"
Os dilemas realmente me encantam. E ao relutar com o dilema de aprofundar-me e deixar-me afundar dentro dos meus sonhos, eu me pergunto em qual das hipóteses pensadas eu me deixaria ficar submersa.
A porra, da verdade é que eu vivo submersa em várias dessas hipóteses. Como se não existisse para mim as mesmas verdades que estão postas aos "outros". O som que entra ao meu ouvido, não ocupa as mesmas lembranças que o som que entra em outros ouvidos. O meu coração não bate na mesma velocidade que os outros corações. O sentimentos que outros sentiram, eu sou incapaz de ditar uma reciprocidade, pois eu não sei se ao menos a intensidade foi a mesma. E sendo assim, qual a causa de pedirem tanto por igualdade sem nem ao menos podem aceitá-la?
Não aceita-se a igualdade e nem mesmo a diferença. Não aceita-se o amor e nem o ódio. Não aceita-se a mentira e nem a verdade.Não aceita-se a opinião e nem o silêncio. Não aceita-se a companhia e nem a solidão. Não aceita-se nada que não tenha saído de dentro de si próprio.
Meus pensamentos formam o que eu sou. E eles são a única coisa que não podem tirar de mim, não podem modificar. E mesmo que julguem como arrogância, meu único desejo que luta todos os dias para não ser vencido e em que eu coloco toda a minha força, é o desejo de me manter sendo, agindo e pensando da minha maneira. Mesmo que o julguem como errado, eu não quero ser como os "outros", não quero que animem-se ou que desanimem-se com a minha verdade. E não quero nem que a aceitem.
Meus pensamentos me pertencem, meus atos me pertencem, meus medos me pertencem.... Tudo o que eu sou e vou sendo, me pertence e por todos os dias apenas me pertencerão. Sendo assim, ninguém deve desejar mudar-me. Terão mais sucesso se apenas seguirem seus caminhos em paz.
Acreditam na verdade que não podem ver. E sentem aquilo que não podem descrever. A ilusão desposta frente as olhos, parece mais agradável do que a verdade visível.
Acredita-se naquilo que sai de si.E diz-se não existir o certo e nem o errado, mas ainda assim, reluta à verdade oposta a sua ignorando o fato de estar salientando o "erro" do outro.
Não trata-se de erros, ou de acertos. Trata-se de viver em um mundo em que isola-se da própria existencia, achando que a está fixando.
A partir do momento que você deixa-se mudar, está anulando a própria existência para um bom convívio.
Sim, meu caro... tudo tem seu preço. Mas se o preço for anular-me, prefiro permanecer assim.
Vendem-se assim por tão pouco? Entregam o próprio individualismo por uma boa convivência com aqueles que em seus pensamentos vivem recebendo críticas...?
Teu preço é uma tolice.... teu destino é tornar-se apenas mais um robô, mais um igual.
E de que isso importa? Qual a importância daquele que vive como os outros...?
Eu enxergo os defeitos como mais valiosos que as qualidades. Eles te formam, eles te diferenciam, eles te separam dos outros. E mesmo que crie dificuldades. Isso é resultante apenas da incapacidade humana de aceitar as diferenças.
Não é necessário ser igual para ser compreendido. Não é necessario pensar igual para ser aceito. Não é necessário viver igual para ter um bom convívio.
As opiniões podem ser contrapostas e ainda assim levaram a um senso.
Eu já cansei de escrever sobre os "outros" mas como é um pensamento meu, eu posso quebrar a promessa de não o fazer mais. Me incomoda, me enoja, me irrita... e enquanto permanecer me irritando, permanecerei me opondo.
Eu sou assim, sempre fui assim... e encare-o como queira, pois eu me recuso a ser como aquilo que eu critico, me recuso a anular meu individualismo, me recuso a fazer o que não me é aceitável, para ser aceita.
E eu não me importo com a convivência social. Quanto mais o tempo passa, a solidão me parece cada vez mais atraente.
Sou chamada de misantrópica, ignorante, estúpida, arrogante, hostil, grosseira, fria, displicente.... etc
E pouco me importa os adjetivos que me são dados. Pedem a minha complacência... mas pouco me importam seus desejos.
Aqueles que tem pensamentos no mínimo parecidos com os meus e também estão andando ao meu lado. Compartilhando das conversas mais lúdicas e inteligentes que eu já pude ter.
Muito melhor do que as futilidades que eu respondo por educação(mesmo que a educação não seja aparente)
Os poucos com os quais tenho afinidade e afeto, são aqueles que enxergam e escutam, mas sabem calar. E são aqueles que dizem o que acham necessário. Expulsam as palavras mais grosseiras aos inúteis e assim como eu, pouco se importam com a aceitação da qual são excluídos.
Vivemos a nossa verdade e mesmo quando criticamos as outras, não tentamos mudá-las, por mais abomináveis e frívolas que sejam.
Eu não quero ser a correta. Pois eu odeio quem faz tudo correto sempre. Eu faço o que está ao meu alcance, para atender as minhas vontades, segundo aquilo que eu desejo... e não aquilo que desejam pra mim.
E a infimidade de tais desejos me é testada pela mesmo vontade que eu deixo de atender.
Quantas vezes eu calei e senti aquele aperto na minha garganta e as lágrimas formarem-se em meus olhos, de tanta vontade que as palavras tinham de escapar dos lábios. Mas permaneci calada. Poucos são aqueles que precisam saber das coisas.
E eu não sou de dizer o que está certo, ou o que está errado. Não está nos meus planos... já que eu nem ao menos os tenho.
Eu vivo a partir daquilo que me atrai, me agrada, me encanta. E eu reluto à aquilo que me irrita, me incomoda, me dá asco.
A sociedade é uma merda. Pisam nos próprios erros e/ou escondem-os debaixo do tapete. Mas se um resquício do erro alheio escapar, não perdem a chance de puxar o tapete dos outros e deixar os erros salientes, apenas para confortar os próprios desejos... e mostrar que os outros erram. Como se tudo o que fizessem fosse sempre certo.
Eu permanecerei só... cada vez mais só, porque eu já não quero mais as companhias como queria antes... e sei que com o tempo isso somente irá aumentar. Eu não quero piedade de ninguém, pelos problemas que carrego... e cada dia que passar eu desejarei ainda mais me afastar das pessoas....
Só me resta uma frase para a conclusão de tudo isso:
MALDITA IGNORÂNCIA HUMANA
E nada mais a declarar.....
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